Cena 3: na encruzilhada
Pela manhã a viagem transcorreu sem problemas. Muitos outros viajantes cruzaram o seu caminho, mas Sólon quase não os percebeu devido à imersão nos seus pensamentos: "Não sei o porquê, mas me sinto satisfeito em ter acabado com aqueles guardas na floresta. Não quero ser um justiceiro, mas confesso que estou farto da exploração daqueles canalhas! Sei que meu pai não aprovaria isso, mas não quero me juntar a ele nem tão cedo! Na verdade, sinto muito a falta dele."
Sólon percorre mais alguns quilômetros até parar perto da cidade de Sojor, numa pquena pousada à beira da estrada. Depois do almoço seguiu viagem, e uma hora depois avistou um aglomerado de camponeses, carroças e soldados da Eklísia "revistando" os viajantes no entroncamento daquela região. "Aposto como estão extorquindo os pobres coitados", pensou. Contudo, não seria prudente causar uma confusão com tantos soldados, além de se expor para a população daquela forma. Então, ele tentou passar despercebido pela multidão.
Sólon percorre mais alguns quilômetros até parar perto da cidade de Sojor, numa pquena pousada à beira da estrada. Depois do almoço seguiu viagem, e uma hora depois avistou um aglomerado de camponeses, carroças e soldados da Eklísia "revistando" os viajantes no entroncamento daquela região. "Aposto como estão extorquindo os pobres coitados", pensou. Contudo, não seria prudente causar uma confusão com tantos soldados, além de se expor para a população daquela forma. Então, ele tentou passar despercebido pela multidão.
Os guardas estavam ocupados com tanta gente que nem perceberam a presença de Sólon. À medida que adentrava a multidão, ouviu uma reclamação que chamou a atenção de quase todo mundo: um casal se recusara a entregar um porco que o soldado exigiu, e por isso o homem estava sendo preso. A mulher reclamou e segurou o soldado pelo braço, e acabou levando uma tapa que a derrubou. A população revoltou-se e iniciou-se uma celeuma perfeita para Sólon escapar, pois as pessoas começaram a lutar contra os guardas! Os militares sacaram suas armas e começaram a lutar impiedosamente contra a população, que respondeu na medida do possível. Apesar da oportunidade, Sólon compadeceu-se daquelas pessoas pois, mesmo estando em maior número, não rivalizavam com os militares em técnicas de combate, e certamente muitos seriam executados por isso. Decidiu então afastar seu cavalo, sacar sua espada e enfrentar o primeiro guarda que viu!
O combate foi intenso! Sólon venceu o guarda que segurava o camponês com o porco, e logo derrotou o colega dele que havia esbofeteado a mulher. Então vieram mais dois que caíram em seguida, mas que fustigaram Sólon ao ponto dele se retirar da batalha para se recuperar. Vendo que sua ajuda permitiu que os camponeses conquistassem uma vantagem na luta, galopou em direção a Sojor a fim de se recuperar dos ferimentos.
Sólon se aproxima da encruzilhada... |
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